Revista Senhor

Revista SenhorConsiderada um dos veículos de comunicação mais importantes do Brasil entre as décadas de 50 e 60 (de março de 1959 a janeiro de 1964), a Revista Sr. – posteriormente chamada Senhor, pelos pedidos dos jornaleiros que não sabiam como chamá-la – reuniu em seus 59 números o que de mais contemporâneo havia na literatura, na política, nas artes, na tecnologia e a respeito de questões de interesse masculino, já que seu público alvo era, assumidamente, os Senhores da época: homens, adultos e detentores de certo capital intelectual e econômico, a elite. (As mulheres também eram convidadas a ler a Senhor, principalmente se lhes interessasse saber mais dos gostos masculinos…) Sob direção inicial de Nahum Sirotsky e Paulo Francis, a Revista Senhor inovou nos quesitos design e tendências modernas de comunicação e tipografia, deixando como legado, apesar de seu curto tempo de vida, o importante papel de ser o porta-voz de seu tempo, de ser o registro das mudanças econômicas e sociopolíticas que, como o Brasil, se modernizou “50 anos em 5”.

Para saber mais: BASSO, Eliane F. C. Revista Senhor: modernidade e cultura na imprensa brasileira. Disponível em: http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/4204434/4101429/memoria21.pdf ; MILHOMEM, M. “Relembrando Capas da Revista Senhor” em http://www.zupi.com.br/relembrando-capas-da-revista-senhor/ e CASTRO, R. Uma senhora revista: O Brasil pré-64 nas páginas da “Senhor”, disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrissima/43858-uma-senhora-revista.shtml

Contribuição de Amanda Fanny Guethi (aluna do Curso de Letras – UFSCar)

A UEIM possui em seu acervos os volumes correspondentes aos anos de 1959 a 1961.

Revista Civilização Brasileira

Revista Civilização Brasileira            A situação autoritária que se estabeleceu no Brasil logo em seguida ao golpe militar de 1964 levou os intelectuais e artistas identificados com o pensamento de esquerda, quaisquer que fossem os matizes ideológicos, a buscar espaços nos quais pudessem exercer a reflexão e a crítica sobre os problemas brasileiros. Essa busca se deu num cenário difícil, de cerceamento das liberdades públicas e de expressão, e num contexto mundial marcado pela tensão política da Guerra Fria.

            A Revista Civilização Brasileira, lançada no Rio em março de 1965 por Ênio Silveira, que dirigia a Editora Civilização Brasileira, e pelo poeta Moacyr Felix, se propunha a ser o espaço necessário para aglutinar as forças dispostas a resistir ao regime militar e a pensar criticamente o País e o mundo. A revista teve 22 números regulares e mais três especiais até dezembro de 1968, quando, depois da promulgação do Ato Institucional nº 5 (AI-5), teve de encerrar suas atividades.

            Os textos, de caráter crítico e analítico, tratavam de um amplo espectro de temas. Havia seções permanentes dedicadas a política nacional e internacional, literatura, cinema, teatro, artes plásticas, música, etc. O nº. 4, por exemplo, de setembro de 1965, trazia artigos de, entre outros, Nelson Werneck Sodré (em política nacional e literatura), Ferreira Gullar (artes plásticas), Dias Gomes (teatro) e Jean-Claude Bernardet (cinema), além de poemas de José Godoy Garcia. Esse número ainda trazia, ao final, com o título “Violência contra a história nova”, a íntegra do mandado de segurança impetrado pela Editora Brasiliense contra o oficial militar encarregado do Inquérito Policial-Militar (IPM) que apurava atividades subversivas no ISEB, por ter apreendido, na sede da editora, em São Paulo, vários volumes de um livro de história.

            Professores e alunos das universidades sempre constituíram um dos públicos alvos da Revista Civilização Brasileira. Há uma marca significativa obtida por ela que é a tiragem de 20 mil exemplares do número 2, algo impressionante em uma publicação desse tipo, não só para a época, mas até para os dias de hoje.

            Mesmo depois de fechada, a Civilização Brasileira continuou sendo referência no meio acadêmico, pois os textos que publicou sempre foram citados em artigos, ensaios e teses. A própria revista já foi objeto de pesquisas. Ficou como testemunha de um tempo difícil mas também rico da história do País, no qual os intelectuais, os artistas e as universidades estavam muito empenhados na discussão sobre a cultura e os problemas brasileiros e na busca dos rumos possíveis.

            Para saber mais: CZAJKA, Rodrigo. A revista civilização brasileira: projeto editorial e resistência cultural (1965-1968). Rev. Sociol. Polít., Curitiba, v. 18, n. 35, p. 95-117, fev. 2010. Disponível em:  <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-44782010000100007&lng=en&nrm=iso>

Contribuição de Efraim Oscar Silva (Mestrando do PPGLit – UFSCar)

Almanach Litterario de São Paulo

Almanach Litterario de SPEditado anualmente de 1876 a 1885 (com exceção dos anos 1882 e 1883), o Almanach Litterario de São Paulo, liderado pelo jornalista português José Maria Lisboa, desempenhou notável papel ao lado dos demais almanaques de seu tempo, como fonte de informação, civilidade, publicidade e difusão da literatura.
Apesar do nome, não se limitava exclusivamente à literatura, abordando diferentes temas sociais e culturais, envolvendo economia, cultura, história, artes e até mesmo ciência, tendo por público-alvo o leitor mediano, não se destinando ao consumo exclusivo por eruditos e homens ilustres.
Na literatura, predominava a poesia, bebendo no romantismo e também contando com versos bucólicos, indianistas e humanistas; havia pouca – quase nula – matéria literária em prosa. A produção contava com cerca de 200 autores, dentre eles Bernardo Guimarães, Casimiro de Abreu e Vicente de Carvalho, grandes nomes da nossa literatura.
Em linhas gerais, sua proposta foi educativa e civilizatória, acreditando no progresso econômico e político da província.

Para saber mais: FERREIRA, A. C. Patrimônio e Memória, Assis, v. 2, n. 1, p. 03-16, 2006.
Biblioteca Nacional. Almanach Litterario Paulista. Disponível em: <http://www.bn.br/periodicosliteratura/index.php/titulos-e-personagens/titulos/almanach-literario-paulista/>. Acessado em: 26 abr. 2014.

O Almach Litterario circulou entre 1876 a 1885.
A UEIM possui os volumes correspondentes aos anos de 1876 a 1881 e 1884 a 1885.

Contribuição de Bruno  Ricardo da Silva (aluno de Letras da UFSCar)

Revista da Biblioteca Mário de Andrade

Revista Mario de AndradeFundada em 1925, a Biblioteca Mário de Andrade (BMA) esteve em suas três primeiras décadas de existência sob os cuidados de grandes nomes do Modernismo Brasileiro, como Mário de Andrade e Ségio Milliet.

Em 1943, sob a direção de Milliet, a Biblioteca começou a publicar regularmente o Boletim Biliográfico da Biblioteca Pública Municipal de São Paulo, antiga denominação da BMA, publicação que passou a ter o nome de Revista da Biblioteca Mário de Andrade (RBMA) em 1992.

O periódico tem publicação anual e versa sobre cultura, arte, humanidade e literatura, e dá espaço à discussão em torno do acervo de mais de 3.200.000 itens que compõem a BMA, com matérias de renomados intelectuais como Antonio Candido, que contribuiu para a edição número 67 da revista no ano de 2012.

A revista segue sendo publicada até hoje, editada pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. O número mais recente, 69 (meia nove), intitulado obscena pode ser conferido em sua versão digital neste link: http://imprensaoficial.com.br/PortalIO/download/pdf/rbma69.pdf

A RBMA é distribuída gratuitamente em bibliotecas, centros de documentação, centros culturais, universidades e escolas, e pode ser adquirida no site e livrarias da Imprensa Oficial.

A UEIM possui em seu acervo 7 volumes correspondentes aos anos de 1992 a 2000.

contribuição de Carolina Laureto Hora

(aluna do Curso de Letras – UFSCar)

Entrevista com os idealizadores do site “Livre Opinião: ideias em debate”

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“Temos tantas coisas para falar e mostrar e sabemos que muitas pessoas, principalmente no meio universitário, também têm muita coisa boa para dizer! Então decidimos não deixar mais essas coisas guardadas – nem as nossas, nem as de ninguém.”

Jorge Filholini e Vinícius de Andrade, bravos idealizadores do site de divulgação, reflexão e debate cultural Livre opinião: ideias em debate, falam das suas motivações e objetivos ao manter no ar um espaço dedicado à cultura, na atualidade.

 O que é o Livre Opinião Ideias em Debate e o que motivou a sua criação?

 É um site de divulgação cultural e, mais amplamente, do conhecimento em um espaço livre e gratuito, o que atualmente começa a se fazer rarefeito (talvez o Catraca Livre e outros pequenos grupos independentes ainda empunhem esta bandeira). A ideia do site surgiu em nosso quarto ano de Letras, quando assistimos ao fim da revista Bravo!,e também a uma triste palestra do Rinaldo Gama sobre o fim do suplemento cultural Sabático, do Estado de S. Paulo. Naquele momento começamos a juntar os nossos sonhos de escrever manifestos e revistas como a Klaxon – sonhos sempre alimentados por conversas de bar – para divulgar a cultura e não deixar que ela morresse na e pela mídia, por assim dizer.  E foi assim, do sonho de meros estudantes de Letras que iniciamos um blogue,dando literalmente nossa cara a tapa até abrirmos portas interessantes. Por essas portas, entraram Luiz Ruffato, Marcelino Freire, Tom Zé, Paulo Lins e mais alguns escritores e artistas que se tornaram mais do que nossos entrevistados, se tornaram amigos e apoiadores.

Quais são os desafios que os que fazem jornalismo cultural, hoje, no Brasil, têm que enfrentar? E em São Carlos? Trata-se de um contexto com especificidades?

 O principal desafio é com certeza o financeiro, que, aliás, acreditamos ser o que motivou o fim da revista Bravo!e o fechamento do Sabático. A lógica mercantilista está aí para acabar com qualquer coisa que não produza – ou não pareça produzir – algo concreto. É assim com a arte, apesar de nos parecer um imenso cinismo, afinal, sabemos do potencial e da proporção do mercado artístico no país. Em São Carlos a realidade só piora, estivemos envolvidos (e ainda estamos) com o jornalismo são-carlense e chegamos à conclusão de que só interessa aquilo que é imediatamente vendável, ou seja, pensando em uma cidade como a nossa, as intrigas políticas e a opinião comprada do jornalismo são o que ditam as páginas dos jornais. Em relação às especificidades, sim, o LOID abrange a cultura em seus diversos segmentos, desde o Teatro, Cinema, Série e Música até a Ciência e a Astronomia. É quase um malabarismo, porque, apesar de a cidade ter um grande número de estudantes, São Carlos mantém poucos elos com a cultura e com estes estudantes. Assim, os estudantes acabam mantendo pouco contato com essa já escassa cultura, quase que num movimento que mistura desinformação e mesmo repelência – lembrando que o Livre Opinião surgiu, num primeiro momento, entre o público das universidades.

Como vocês determinam as pautas do LOID?

 A pesquisa determina principalmente as entrevistas, que, geralmente, temos prontas com uma semana de antecedência à publicação. Também pesquisamos as datas históricas da semana e eventos relevantes, além,é claro, dos artigos que escrevemos sobre livros e assuntos que gostaríamos de publicar e expor por acharmos relevantes. Ou seja, assim como acontece em qualquer outro meio de comunicação, a pauta do LOID passa pelo filtro subjetivo dos editores e dos colaboradores. Também pesquisamos eventos que têm o intuito de difundir o conhecimento e então ajudamos a fazer a divulgação e, muitas vezes, ajudamos até mesmo na organização desses eventos para que eles se realizem e possam beneficiar o público interessado.

 De que forma o LOID articula a informação, a promoção e a reflexão a respeito da cultura?

 Basicamente fazemos alguns resgates culturais e históricos, coisas que muitas vezes passam batidos nos ensinos básico, médio e superior. Também, tocamos em temas delicados como cânone cultural e literário, a até então pouco conhecida (dentro e fora dos meios acadêmicos) Literatura Contemporânea e os movimentos de divulgação e difusão desta literatura e dos novos autores, além de deixarmos o espaço do site aberto para qualquer tipo de colaboração. Por exemplo, temos colaboradores desde a UFMG até a Universidade de Indiana –University-Purdue University Indianapolis (IUPUI) –, com o historiador e arqueólogo Paul Mullins. Também recebemos e agradecemos muito as indicações de amigos e professores da UFSCar que tivemos a oportunidade de conhecer e que nos ajudam não só a informar o público leitor do LOID, mas também nos apontam os assuntos mais profícuos para se tratar.

 No contexto atual de desaparecimento das revistas culturais e dos suplementos culturais vinculados a jornais de grande circulação, por que vocês acreditam que o LOID sobreviverá?

 Não acreditamos.  Porque não se trata de sobrevivência, afinal, até então, tem sido um trabalho voluntário. A divulgação da cultura é de importância vital, seja ela feita por professores, agitadores culturais, mídia, meros conhecidos e formadores em qualquer nível. Quem é que não vai te indicar um bom livro para ler? Ou deixar de contar aquela sacada que teve quando relacionou duas obras de arte? Temos tantas coisas para falar e mostrar e sabemos que muitas pessoas, principalmente no meio universitário, também têm muita coisa boa para dizer! Então decidimos não deixar mais essas coisas guardadas – nem as nossas, nem as de ninguém. Temos a oportunidade de proporcionar entrevistas com grandes autores e artigos de pessoas que têm muita coisa para dizer e então fazemos. E é isso que sobreviverá!O site pode até vir a acabar, seja por não aguentarmos mais manter uma vida tripla de trabalhadores da imprensa, editores do LOID e estudantes, seja pela pressão financeira necessária para manter um site deste porte. Portanto, não acreditamos que sobreviverá, mas, se sobreviver, ficaremos muito felizes. E principalmente, continuaremos!

Reni Adriano na abertura da Exposição UEIM: “Revistas e suplementos culturais: passado-presente-futuro”

ImagemReni Adriano. Escritor, consultor em leitura e literatura. Graduado em filosofia pela PUC-SP, há 12 anos se dedica à mediação de leitura e formação de leitores públicos, sobretudo com adolescentes. É blogueiro de conteúdo de educação para leitura e escrita do Portal Ecofuturo e mediador do projeto Leituras em Órbitas do SESC Bom Retiro.

Confiar no texto, habitar os livros: boas práticas de leitura em bibliotecas comunitárias

De 2009 a 2012, o autor teve a oportunidade de conhecer as ações de leitura promovidas por profissionais de bibliotecas comunitárias em 11 estados brasileiros. A reflexão sobre essas práticas resultou em um livro a ser publicado no segundo semestre de 2014, através do Instituto Ecofuturo. É sobre esse material inédito que se baseia a sua fala do dia 5 de maio, na abertura da exposição “Revistas e suplementos culturais: passado-presente-futuro”. O objetivo é refletir sobre os muitos caminhos possíveis para o encontro dos textos literários e seus potenciais leitores.

Descartando as “práticas mirabolantes” que muitas vezes são adotadas na busca desesperada pela formação de leitores, o autor observa a relevância de estratégias que foquem no essencial: o contato com o texto. “Se o texto é potente e o nosso trabalho é mediar encontros de pessoas com livros, foquemos nisso: na relação entre leitores e textos. O resto é acessório. Quando nos ocupamos demais com dinâmicas mirabolantes, talvez estejamos confiando pouco no poder da leitura, na potência dos livros. Nos esquecendo, talvez, da nossa própria experiência de leitores que somos”.

Além disso, a reflexão põe em destaque os múltiplos sentidos mobilizados pelas bibliotecas que dialogam o tempo todo com o espaço público – praças, ruas, feiras livres, shoppings, hospitais, asilos… “Para que todos tenham o direito de experimentar o silêncio melodioso do contato intenso com os livros, é preciso que cada um tenha a chance de encontrar uma biblioteca no meio do caminho. Às vezes, concretamente, com seu espaço físico, seu prédio; outras vezes, emergindo de gestos leitores em pleno espaço público”.

Revista Brasiliense

Capa da Edição 10 da Revista Brasiliense, publicada em março-abril de 1957.

Capa da Edição 10 da Revista Brasiliense, publicada em março-abril de 1957.

Contra-capa da edição 10 da Revista Brasiliense

Contra-capa da edição 10 da Revista Brasiliense

Publicada entre 1955 e 1966, teve 51 números e foi, desde o início e até o último volume, editada pela Editora paulista Brasiliense, de propriedade de Caio Prado Júnior.

A pretensão da revista era a independência político-partidária, o que se refletia no seu projeto editorial bastante modesto, na ausência de ilustrações e propagandas – com exceção das que faziam referência aos lançamentos da própria editora.

Embora a Revista Brasiliense seja lembrada primordialmente pelos debates político-sociais que promoveu, ela também abrigou, em suas páginas, reflexões sobre cinema, exposições de arte, crítica literária, teatro, arquitetura e estética.

Para saber mais: WASSERMAN, Claudia. Revista Brasiliense. In: CRESPO, Regina (Coord.). Revistas em América Latina: Proyectos literários, políticos y culturales. Universidad Nacional Autónoma de México: México, 2010.

A UEIM possui 55 volumes da Revista Brasiliense, publicados entre os anos de 1955 e 1966.

Contagem regressiva

Revista Leitura, dezembro de 1957

Revista Leitura, dezembro de 1957

O que são suplementos culturais?

A que se dedicam as revistas de cultura?

Qual é o papel desses veículos na promoção, análise e desenvolvimento da cultura em suas mais variadas manifestações?

O que está por trás do desaparecimento paulatino dos principais suplementos culturais vinculados aos jornais de grande circulação e das mais famosas revistas de cultura?

Qual é o papel da internet no cenário de difusão e promoção das manifestações culturais, na atualidade?

Essas e muitas outras questões perseguirão  os visitantes da exposição Revistas e suplementos culturais: passado-presente-futuro, promovida pelo Núcleo Temático “Linguagens, Comunicação e Narrativas Culturais da Cidade”, ligado ao Instituto Direito à Cidade (ProExt 2014), da UFSCar.

A exposição reúne parte do rico acervo da Unidade Especial de Informação e Memória (UEIM) – CECH/UFSCar e conta com jornais e revistas publicados entre o final do século XIX e os dias atuais.

A abertura da exposição será no dia 05 de maio de 2014, a partir das 17:00h, no Auditório da UEIM, no prédio do CECH. Até lá, confiram nos próximos posts alguns dos itens que serão expostos, além de informações e fotografias elaboradas especialmente para esta página.

BEM-VINDOS!